terça-feira, 7 de janeiro de 2020

#01 - Lodoss War - A Bruxa Cinzenta

Comentário geral
Lodoss é uma grande ilha ao sul do continente de Alecrast. Há dezenas de anos atrás um grande mal foi libertado mas após muitas lutas houve a vitória que trouxe paz a todos, mas ela não dura para sempre. Neste volume, conhecemos o guerreiro Parn, que herdou a armadura de seu pai, que era um Cavaleiro Paladino e também deseja estar a serviço do Reino. E justamente por este desejo em seu coração, que ele decide ir atrás de informações para proteger o Reino e acaba encontrando amigos e formando um grupo que, apesar das diferenças, se dá bem e consegue vencer os obstáculos.
Destaque
Uma obra em que todos os personagens principais (e vilões) tem um grande destaque na história. Mesmo com ideias, ideais, e motivações diferentes, ele trabalham juntos e vão avançando e vencendo quem quer que surja na frente do grupo. Mas analisando individualmente, Parn é quem mais se destaca. Ele acaba sendo o líder do grupo e é bastante impulsivo. Gosta e cuida de seus companheiros e confia neles. Não é um tolo, mas é capaz de dar atenção a quem quiser falar.
Também destaco a forma com que a história vai avançando de forma natural e sem forçar nada. Mesmo sendo companheiros, alguns deles tem objetivos particulares que não fazem questão de explicar aos outros, uma vez que podem ocorrer desentendimentos e brigas, o que, logicamente, seria prejudicial ao grupo. Mas eles avançam na mesma direção, então tudo corre bem. E mesmo que sejam objetivos futuros, as aventuras dão experiência de vida, o que livro algum pode dar.
Melhor e pior momento do volume
É uma história de ação e batalhas, portanto, as melhores partes são as que são colocadas em prova as habilidades de cada um. Seja nos momentos luta ou perícia, eles são bons no que fazem. Como parte ruim, eu acho que na história em si não tem muita coisa pra reclamar, mas sim no traço, já que as vezes os personagens tem o rosto desenhado de forma diferente. Claro que é uma evolução e estudo nos traços de Yoshihiko Ochi, mas são algumas vezes que isso acontece. Nada que prejudique a história ou deixe irreconhecível o personagem. E a história de Ryo Mizuno é bem trabalhada. Tanto na parte do contexto e momento que os reinos vivem, tanto na forma com que o grupo é trabalhado e transforma simples desconhecidos em companheiros e então parceiros na batalha.
Capa
Mais uma parte especial da coleção, em Lodos War temos caprichadas capas duplas! A capa, contra capa e lombada formam um desenho só quando aberta. Neste primeiro volume, temos Parn e Deedlit prontos para lutar e a Tiara que a bruxa Karla usa. Essa coisa dá medo, não?
Neste mangá descobrimos a história de como valentes guerreiros se conheceram e a primeira grande aventura que enfrentaram juntos.

07 - Lodoss War - A Bruxa Cinzenta - Apresentação da Coleção

Introdução
Hoje começamos uma série de três coleções das crônicas da guerra de uma grande ilha chamada Lodoss. São três histórias diferentes, mas com alguns personagens que se mantém, e nesta primeira, vemos as batalhas de um grupo de heróis contra a chamada ‘Bruxa Cinzenta’. O mundo destas histórias é um mundo fantástico com elfos, anões, magos, goblins, ogros e outras criaturas fantásticas. E o grupo que protagoniza esta história é este: o Humano guerreiro Parn, a Elfa nobre Deedlit, o Anão Ghim, e os humanos Etoh, um clérigo de Pharis, Slayn, um mago, e Woodchuck, um salteador. Eles basicamente são um grupo comum dentro de jogos de RPG, e isso é tão claro que eles até mesmo colocaram as fichas de jogo dos personagens principais no fim dos volumes do mangá! É muito legal isso! E quando falo em jogo, falo de RPG, fichas com as regras dos Livros Básicos da licença aberta do Sistema D20.
Como conheci?
Por vezes eu comprei revistas com matérias de diversas obras conhecidas (ou nem tanto) em mangá e animê e que junto vinham também alguns desenhos muito bacanas da produção de animês e diversos personagens. Entre essas matérias e desenhos, sempre havia de uma que se destacava chamada ‘Lodoss War’, e quando saiu o mangá por aqui (a Lenda do Cavaleiro veio primeiro) eu decidi colecionar. Depois vieram a História de Deedlit e esta, A Bruxa Cinzenta. Como são histórias separadas, pela ordem alfabética este mangá veio primeiro aqui no blog. Veremos duas histórias agora e a terceira mais tarde no segundo bloco de mangás. NA VERDADE eu deveria ter lido e escrito na ordem que foi publicada aqui, mas quando escolhi assim foi porque esta é a história de quando alguns destes personagens famosos se conhecem.
Personagem favorito
Ah, eu gosto do grupo como um todo. Todos eles trabalham juntos e se equilibram em diversas situações. Onde um não pode agir, lá está o outro. E apesar de ser meio que ‘no susto’, o grupo se formou e foram em frente muito bem. Mas como eu falei no começo, tem a ficha de personagem de alguns deles. Bom, se fosse escolher algum para jogar, eu talvez escolhesse Parn. Ele é um guerreiro básico, mas forte. É o protagonista? É! Mas mesmo assim acho que ele é um personagem que pode crescer muito e ficar ainda mais poderoso!
Saga preferida
Repleto de ação, este é um mangá onde eles estão sempre andando de um lugar para o outro, enfrentando diversas situações. Mas aprecio o final da história, onde após encerrar os desafios da história que envolvem a Bruxa Cinzenta, cada um segue seu próprio destino em busca de conhecimento, aventuras ou outras coisas. E sem dúvida é tudo que eles vão encontrar pela frente!
A publicação do Mangá no Brasil
No Brasil foi publicada pela Panini em 2007, tem a faixa etária de 12 anos, e acho justo, já que há cenas de batalha, sangue e morte.  Aliás, falando nisso, tem muita gente que acha que mangá é coisa de criança, e acaba desprezando e perdendo grandes histórias. Afinal, quem disse que pra ser coisa boa é só em filmes com pessoas reais? Há muita coisa boa mesmo em histórias em quadrinhos americanas e também nacionais! E justamente por isso, tem que ter sim uma faixa etária para ler! É certo que tenhamos faixa etária para filmes, e para quadrinhos não tem que ter? Tem sim! E pelas mesmas razões dos filmes! Enfim... É um mangá bem trabalhado, uma bela publicação e gosto muito dela. Dá vontade de sair rolando os dados de RPG imediatamente!
Neste mundo, muitas ações tornam-se canções e poemas. Quem não gostaria de ser tema?

sábado, 4 de janeiro de 2020

Levante-se!

Levante-se!

Olá, pessoal! Feliz ano novo!

Lamento por este intervalo de tantos meses sem postar nada, mas foi por força maior. Hoje, começo de ano, aproveito para retomar o blog e dizer que já tenho alguns dos próximos textos já escritos e só esperando para serem publicados.
O blog aqui não será o único meio de contato com vocês, pois temos também o canal no YOUTUBE, página no FACEBOOK e perfil no INSTAGRAM! Viva! Eu estou trabalhando nas postagens para que fiquem bem escritas, e como acontece aqui no blog, prefiro que elas estejam bem escritas e de forma clara, simples e objetiva. Sem me estender demais nas coleções que gosto e sem resumir demais as que tenho menos apreço. Quero tratar todas da mesma forma.
Das razões que tenho para ler e escrever aqui no blog e nas outras redes sociais, gostaria de expor as seguintes: a leitura melhora muito e também a escrita, claro; além da compreensão de novas palavras que enriquecem nosso vocabulário. Um dos exemplos é uma palavra que aprendi no mangá de Dragon Ball (da Conrad, no da Panini traduziram diferente)! Sim! A palavra é “AQUÉM”. Que é quando uma coisa está abaixo do esperado, que é o contrário de “ALÉM”, que é quando supera as expectativas. No caso, quando Goku desiste da luta contra Cell e diz que alguém vai tomar seu lugar, o Androide diz que ninguém pode superar o Saiyajin, já que os outros tem ainda menos chance de vitória. Veja como ele usou a palavra:
Outra coisa que quero destacar também é a forma com que os mangás, livros, filmes, jogos e outras mídias podem nos influenciar. E pergunto: das suas opiniões, objetivos, forma de viver e ver a vida, quais foram as que tiveram influência direta nos momentos de entretenimento de que tanto gosta? Existe um desenho da Disney que fala sobre Hóquei e fez um certo sucesso quando passou na TV CRUJ: “Os Super Patos”! Na época tinha também a trilogia de filmes Nós Somos os Campeões (“The Mighty Ducks” no original) sobre o esporte que passavam no SBT e chegaram a influenciar a mim e os outros meninos da rua que queríamos jogar hóquei também. Porém, sem acesso a lugar e equipamentos apropriados, só podíamos contar com os rollers e patins, tábuas e uma bolinha para fingir que jogávamos. Só que só uns dois ou três tinhas os acessórios, o que NÃO me incluía. E depois de um dos meninos quase arrebentar a cara do outro com uma tacada na tentativa de jogar a bolinha longe, decidimos parar com o jogo. Hahahahahaha. Eu lembro de assistir muito os filmes, especialmente o segundo e o terceiro e até tenho dois bonequinhos do desenho, a Mallory e o Duque. Hahahaha. Em outra oportunidade tiro foto deles e mostro aqui.
Só que em um outro lugar do nosso país, um grupo igualmente influenciado pelo desenho e pelos filmes criou um time profissional e jogam até hoje! Só que eu não consegui encontrar nada na internet. Vi faz algum tempo sobre eles na televisão, mas não sei em qual canal e qual programa, então vou ficar devendo, mas sei que alguém pode ler aqui e sabendo, colocar nos comentários! Seria bem legal.
Sabe, confesso que hoje não saberia dizer quais personagens podem ter me influenciado de maneira consciente a ser como sou. Mas confesso que gostaria de ser mais parecido com um ou outro porque sem dúvida eu poderia estar numa situação diferente hoje se eu fosse mais determinado como o Seiya de Pégaso, por exemplo, que mesmo caindo muitas vezes sempre se levanta e segue adiante. Ou como Ed e Alphonse Elric que buscam com determinação férrea restaurar seus corpos. Também Kenshin Himura (imagem abaixo) pode ser uma boa influência pois as atitudes do passado devem ser evitadas ao máximo se forem prejudiciais a mim mesmo e aos que estão próximos. E para encerrar, quero deixar a mensagem de que se nós temos um sonho, um objetivo, uma ideia que pode ser conquistada, não podemos deixar que o desanimo, a preguiça e a falta de incentivo dos outros nos pare e nos impeça de chegar onde queremos! Afinal ninguém pode lutar nossas lutas nem sonhar nossos sonhos. O máximo é estas pessoas somarem forças conosco para chegar até lá! E pergunto: você tem algum sonho que EU posso ajudar a alcançar? Algum personagem (ou mesmo pessoa real) te ajudou a ser melhor? Escreva aqui nos comentários! Vamos conversar!
Forte abraço a todos!

“We are the Champions... Of the Woooooooorld...”Queen – Ouvir a música no trailer do filme do “Nós Somos os Campeões” enquanto pesquisava ficou na minha cabeça e quero que fique na sua também. Hahahahahaha.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

06 - Jojo Bizarre Adventure - Conclusão da Coleção

Conclusão da Coleção
Vitória! Jojo venceu o terrível vampiro Dio! Mas... a que custo? Dio, querendo o corpo de Jojo para si, o fere mortalmente e superando os limites físicos e surpreendendo seu adversário, Jojo acaba morrendo, mas Dio também é destruído pela explosão do navio que ia para a América. Mas Erina e um bebê sobrevivem em um tipo de caixão e são resgatados. Eu gostei do final, da forma com que a história foi conduzida, mas olhando para o começo do mangá, não dá pra imaginar a forma com que a história vai mudar e terminar com os personagens tão poderosos e com habilidades sobre-humanas.
Melhor e Pior da Obra
O que eu gostei do mangá é que ele não é apenas mais um mangá de superação própria e golpes poderosos e cheios de coreografia. Ele mostra tudo isso, claro, mas mostra o quanto alguém pode crescer para enfrentar um adversário que está muito além de si mesmo. Se Jojo tivesse visto o poder de Dio (ou mesmo antes quando ele só era malvado) e pensado “Pronto, acabou, eu nunca serei capaz de lidar com ele, a humanidade está perdida!”, não teria conhecido Speedwagon, não teria se tornado discípulo e amigo de Zeppeli, não teria vencido a si mesmo diversas vezes superando seus próprios limites; o que eu acho fantástico quando alguém pode se superar e chegar a lugares que antes pareciam impossíveis! Mas o que me desagradou foi que em alguns momentos as piadas são muito ruins (especialmente dos zumbis) e os ferimentos graves são esquecidos em instantes. Falo especialmente quando uma ponta de lança foi cravada no ombro de Jojo e ele ainda assim usou este braço para se erguer quando a mansão estava em chamas e quando o braço de Zeppeli foi rasgado pelo poder de Dio. Tá certo que o Hamon do Zeppeli era bem elevado e curar esta ferida não podia ser tão difícil, mas ainda assim...
Personagem favorito
Lá na apresentação do mangá eu disse que meu personagem favorito era o Jojo e ainda é, mas gosto também do Speedwagon porque ele é o alívio cômico em alguns momentos e mesmo que isso fique chato em algumas partes, acaba sendo um ponto de equilíbrio na obra e isso é muito válido.
Saga preferida
Talvez esta escolha seja mais difícil do que a do personagem favorito, mas eu gosto quando Jojo e Zeppeli estão enfrentando Tarkus e o Cavaleiro da Escuridão Bruford porque nesta luta os adversários são bem construídos, as suas motivações para odiar e amaldiçoar o mundo são “justificáveis” e as lutas são mesmo difíceis, obrigando-os a pensar rápido para poder vencer, ou a morte seria certa.
O que levar do Mangá pra vida?
Eu acredito que a busca pelo aprimoramento em qualquer área da vida seja a maior lição. Quando Jojo conhece Zeppeli e a técnica da respiração que o Hamon exige para os golpes e curas que são possíveis ao usuário, ele fica impressionado e parece impossível que ele consiga usar. E quando eles usam a técnica “Explosão do Magnetismo da Vida”, que serve para juntarem muitas folhas para servir de planador para fugir de Tarkus, a posição de Jojo e Zeppeli é a mesma, exceto pela posição da mão esquerda deles, onde dá para perceber claramente que Jojo adaptou-se em um ponto para conseguir usar a técnica, o que é válido quando se usa algo assim. (Veja por exemplo que Goku usou um Kamehameha com OS PÉS uma vez, algo impensável pelo Mestre Kame!)
Interessante pensar na continuação do mangá, já que Erina sobreviveu com uma criança, e neste mundo que o mangá nos apresenta certamente essa criança será muito poderosa, e não, não pesquisei sobre a continuação. Eu gostei da obra? Sim, com certeza. Mas não me chamou tanto a atenção a ponto de continuar colecionando. Sei que há uma legião de fãs das aventuras bizarras de Jojo, mas eu escolho ficar apenas com esta coleção. Sempre ouço falar dele e de outros personagens, e agora pelo menos eu posso dizer que conheço alguma coisa desde universo. Esta é a primeira coleção curta que vamos ver aqui e optei por já ler e finalizar os três volumes para que não ficasse um único volume para ser analisado depois de sei lá quanto tempo. E você? Qual sua opinião de Jojo? Conhece a história? Sabe quem se torna aquela criança do final? O que teria acontecido se Jojo usasse a Máscara de Pedra no lugar de Dio? Comentem aqui na postagem, vamos conversar! Forte abraço!
“Mas por que ele chorou quando derrotou o cara mau?”
“Porque a juventude dele também foi a de Dio. Porém, eu vou rir bastante! Finalmente conseguimos! O Dio está morto! Pode soar como exagero, mas o mundo está salvo!” Speedwagon respondendo Poko no final da batalha contra Dio.