Bizarro é a palavra exata para este mangá! Hahahaha. Não que
seja ruim, mas porque não há outra palavra melhor para expressar o tipo de
aventura que vemos neste mangá. A história conta os sufocos que Jonathan Joestar
(Jojo) passa quando Dio Brando passa a viver na casa dele. Acontece que quando
Jojo era um bebê, a carruagem onde estava com seus pais caiu em um
barranco e a mãe dele e o cocheiro morreram, mas ele e seu pai sobreviveram por
conta de um homem que inicialmente iria roubar o que pudesse, mas o pai de Jojo
não morreu e pediu ajuda ao ladrão. Como agradecimento, ele deu um dinheiro ao
homem, Dario Brando, que abriu uma taverna, mas tudo desmoronou em sua vida,
sua esposa faleceu, seu negócio faliu, ele estava mortalmente doente, mas ainda
tinha o filho Dio. Orientado pelo pai a buscar a família Joestar, Dio foi em busca
deles com o objetivo de tomar para si a fortuna da família e se tornar rico.
Realmente ele fora bem acolhido pela família, mas desde o
primeiro instante em que chegou, passou a maltratar o único herdeiro da
família, Jojo, e com ele fora da jogada, poderia ser o herdeiro de toda a
fortuna que pudesse. Agindo com desprezo, violência e mentiras, Dio tirou a paz
de Jojo que sempre tinha amigos, um cachorro fiel e até uma namoradinha, Erina. Tudo isso
foi tirado dele, e por mais que tentasse, Dio era mais esperto, forte, veloz e conseguia
tudo que queria. Mas havia algo a mais na casa que por um tempo passou
despercebido: uma misteriosa e estranha Máscara de Pedra pendurada na parede da
casa. Ela, quando recebe gotas de sangue, ativa um mecanismo em que garras de
osso saem da lateral e ficam na cabeça do usuário! No meio de uma luta entre
Jojo e Dio, sangue espirra nela, ativando o mecanismo, mas apenas Jojo percebe,
e pesquisa sobre ela. Porém, Dio também havia visto o estranho movimento dela e
rouba as pesquisas de Jojo para descobrir mais sobre ela.
Destaque
Ah, o destaque vai para Dio com suas maldades sem dúvida! Ele
viu sua mãe morrer de desgosto por causa do marido bêbado e foi capaz de matar
seu pai! Atacando Jojo de todas as formas possíveis, ele realmente sempre
conseguiu se destacar e cada investida era garantia de vitória sobre seu rival.
E ao pesquisar mais sobre a Máscara de Pedra, ele descobriu, além das anotações
de Jojo, que a máscara não era simplesmente uma forma de tortura como se
imaginava, mas sim um artefato mexicano que dava ao usuário da máscara um
grande poder, força e resistência! E além de poder drenar o sangue de suas
vítimas, transformando-as em seus servos mortos-vivos com força sobre-humana,
dava também um poder espantoso de regeneração! Traduzindo: um Vampiro! Mas com a mesma fraqueza da luz do Sol.
Melhor e pior momento do volume
No momento em que usa a máscara, tornando-se um tipo de
vampiro, Dio consegue ser ainda pior contra Jonathan, matando alguns policiais
que estavam na casa, quebrando o braço de Speedwagon (um amigo que Jojo conheceu
quando estava em Londres pesquisando o remédio que Dio usava para envenenar seu
pai e que usou também para matar Dario Brando) e matando o pai de Jojo, o que
lhe dá ainda mais ódio contra Dio. Os momentos de luta, apesar de serem meio
estranhos, dão uma boa dinâmica à história e as formas de violência são mesmo
pra matar!
De ruim, podemos dizer que a forma inocente de Jojo e seu
pai agirem é que trouxe toda essa desgraça para sua família, pois ao poupar o
pai de Dio da morte certa na cadeia quando fora preso por tentar vender o anel
que roubara da mãe de Jojo, o pai dele o ajudou a sair da cadeia. E depois, ao
ser muito mole contra as maldades de seu adversário, Jojo era muito humilhado.
Ele é muito covarde e chorão em algumas horas. Nossa, que vontade de dar uns
tapas naquela cara mimada dele! Hahahahaha.
Capa
O carnaval chegou! Hahahahahahaha! Só de olhar a capa não dá
pra imaginar como é a história. Ver o protagonista com um boné gigante e
esquisito, rouponas coloridas e luvas não chama muito a atenção pra ler. Ainda
mais o nome do mangá que é bem comprido: “Jojo’s Bizarre Adventure – Parte 1 –
Phatom Blood”. Ufa... Mas apesar do nomão e do desenho carnavalesco, foi feito
um bom trabalho com as bordas do desenho com os arabescos e o número bem
visível no centro. Na lombada temos a logo da Planet Mangá, que é a divisão de
mangás da Panini, o nome do autor Hirohiko Araki, a logo do Jojo e o título da
Parte 1, e o número 01 bem grande em branco num círculo com borda dourada. Na contra-capa
temos a logo grande no topo, um resumo do que acontece na história, o número 01
na sequencia, a logo da Panini e da Planet e o valor com o código de barras. E
tudo isso com verniz localizado! Pra finalizar, digo que é um mangá que é
comprido, cheio de personagens teatrais e dramáticos, mas que vale a pena estar
entre as outras coleções. Especialmente porque é um mangá que está em
publicação há mais de 30 anos! E isso é para poucos!
“Mas eu nunca vi um
monstro desses! É um demônio com uma força que sobrepujou a dos homens! Que
pode esmagar um homem em pedaços! O que será do mundo agora que essa criatura
apareceu?!” O dramático Speedwagon.
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