terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

#01 - Holy Avenger

Comentário geral
Já ouvimos muitas histórias sobre grandes e poderosos guerreiros de armadura brilhante salvando o mundo de diversos perigos. Heróis imbatíveis que nenhum perigo é grande o bastante para amedrontá-lo. Inimigos que pensam e planejam muito antes de enfrentar tal Campeão do Bem. E no mundo de Arton, onde se passa a história de Holy Avenger, existe um guerreiro destes que surgiu de repente com um grande poder vencendo com facilidade inimigos aterradores. Forjado com o poder dos vinte deuses maiores, este mundo nunca viu nada igual! E ele é conhecido apenas como Paladino.

O Paladino está desaparecido.
Destaque
Gostei de Holy Avenger desde quando conheci por conta dos personagens divertidos que nos são apresentados de forma simples e direta, sem enrolar, sem forçar nenhuma piada ou situação de qualquer tipo. Neste primeiro capítulo temos como destaque a jovem Lisandra que vem da ilha de Galrasia em busca de um famoso ladrão chamado Galtran, mas quem ela encontra é o filho dele, Sandro, e não o famoso Leon de quem havia ouvido falar. Mas ainda assim ele a ajuda a resgatar um Rubi da Virtude, que é uma gema guardada por um temível dragão vermelho! A história é simples mas muito cativante, quando nos damos conta o final chega e muita coisa aconteceu. Hahahahaha. Tem que ser assim! Ela é uma druida que recebe poderes de Allihanna (a deusa da natureza, dos animais, bárbaros...) e tem tido sonhos estranhos que contam sobre a importância do Paladino, embora ela não compreenda muito bem quem ele é, apenas sabe que tem que reunir os Rubis para dar vida a ele novamente e por isso busca ajuda para conquistar seu primeiro Rubi, encontrando Sandro Galtran que quer seguir os passos de seu pai e tornar-se um famoso ladrão em todo o Reinado.
Melhor e pior momento do volume
Uma coisa eu digo com certeza: vale muito a pena ler esta obra! E isso não é só uma indicação vazia só porque é nacional ou porque é de RPG, mas sim uma indicação de um trabalho bem feito e de primeira linha mesmo! Mas como Holy Avenger se passa dentro do cenário de Tormenta (o mapa abaixo é do Reinado, onde se passam as aventuras), é bom que se conheça um pouco dele para saber onde estão acontecendo alguns eventos e quem são aqueles personagens que aparecem aqui ou ali. Mas mesmo que não conheça, a obra pode sobreviver sem isso. Mas ajuda.
Então digo que o melhor da obra é ver o cenário de jogo totalmente visível e acontecendo toda a ação em níveis que superam a imaginação durante o jogo de RPG. Mas olhando para a história, gosto de ver o primeiro contato de Lisandra e Sandro como o primeiro passo que nos levará por uma história realmente surpreendente. Ver os dois trabalhando juntos é interessante porque eles vão se ver muito pouco depois disso, mesmo que o Sandro esteja louco para ver a druida loirinha outra vez. E o que é ruim na história é que ela deixa muita coisa sem explicação para alguém que não conheça nada do cenário. Mas Holy Avenger não foi feita para explicar e introduzir ninguém ali, mas contar uma aventura dentro de Tormenta, que é o cenário nacional de RPG que completa 20 anos agora em 2019!
Capa
Realmente não vou atropelar a obra da forma que poderia fazer. A versão que tenho é a encadernada com todos os 40 capítulos divididos em 4 volumes. Mas como cada capítulo é muito importante e interessante para falar por cima da maioria deles, vou dar mais atenção a cada um. Portanto, a capa deste primeiro encadernado é a Lisandra com uma Loba-das-Cavernas (o macho tem placas pontiagudas nas costas e as fêmeas não) na ilha de Galrasia, que é uma ilha com dinossauros, animais diferentes e outros animais comuns mas com tamanhos colossais.
Portanto, apesar desta capa do encadernado ser muito bonita, vamos ver só no capítulo 11 a outra capa (cada um dos quatro volumes tem dez capítulos, totalizando os quarenta que fecham a obra), então vamos analisar as capas originais mesmo. E nesta primeira tem a Lisandra em destaque com Sandro Galtran e outros dois personagens ‘desconhecidos’ na parte de baixo e no estilo SD (Super Deformed, que é quando os corpos são mais infantis e todos tem cabeçonas). Como é uma publicação apresentada pela Dragão Brasil (a maior e melhor revista de RPG do país que chegou a três dígitos de publicação, algo inédito por aqui), então além da história, tinha sessão de cartas e outras coisas em suas páginas. Portanto, apesar de não aparecerem na história, a Elfa Nielendorane (ou simplesmente Niele como será apresentada no segundo capítulo) e o troglodita anão Tork estão ali dando o ar da graça.
Garantida a diversão e altas doses de referência que fariam o Capitão América chorar de emoção. Neste primeiro momento não tivemos nenhuma referência fora do cenário, mas no segundo isso vai mudar. Hahahahaha. Lisandra sonha sempre com o Paladino de formas, onde ora é contado sobre ele e a importância dele para o mundo, ora com sua morte, o que desespera Lisandra que nutre um grande amor pelo Paladino. E ao conquistar o primeiro Rubi da Virtude, ela volta para Galrasia e encaixa a gema em um dos buracos da sua armadura. Com isso ele volta à vida, mas não se manifesta à sua protetora. Ainda.
“Engraçado... É a primeira vez que digo meu nome a outro ser humano!” Lisandra, Druida de Allihanna.

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