terça-feira, 29 de janeiro de 2019

#01 - Cavaleiros do Zodíaco - Episódio G

Comentário geral
Temos em mãos um mangá que há muito tempo desejávamos ver: OS CAVALEIROS DE OURO COMO PROTAGONISTAAAAAASSSS!!!! Aqui eles estão muito mais abertos e expostos do que conhecemos até hoje (Mais do que no animê do Soul of Gold). Inclusive, o Santuário está muito mais amplo, assim como os costumes e regras lá dentro. Até as 12 Casas estão mais trabalhadas e bonitas. O Santuário tem uma população bem grande!

Insisto em dizer que apesar de que algumas coisas terem detalhes DEMAIS, algumas outras ficam muito bem desenhadas no traço rico de Okada. Por exemplo, a Caixa de Pandora (Urna) das Armaduras e a Estátua de Atena. Que lindas! Mesmo que os personagens tenham ficado com feições femininas tanto no rosto quanto no corpo (por vezes esguios demais), a beleza do mangá é muito grande. Mas confesso que às vezes eu não consigo entender o que está desenhado por conta do enquadramento e da magreza...

Destaque
Temos Aiolia de Leão como o Protagonista desta obra. Ele é o irmão mais novo do falecido Cavaleiro de Sagitário que tentou matar o bebê Atena e agora vive tentando provar seu valor e fazer com que se lembrem dele como um honrado Cavaleiro de Ouro, e não como tendo o mesmo sangue que o Traidor. Vai ser difícil... E como já comentei, ver ele agindo de maneira mais infantil e orgulhosa do que o Seiya de vez em quando, é muito estranho, porque as missões que ele cumpre são as primeiras desde que foi honrado com a posse da Armadura.

Melhor e pior momento do volume
Ah, sem dúvida o melhor momento é quando os Cavaleiros vão aparecendo na União Dourada no final do volume. Que bonito vê-los reunidos pelo chamado do Grande Mestre! Também é bonito quando Aiolia chama a Armadura para si durante a luta contra o Gigante de Pedra. (“Venha!!! Armadura de Leão! Torne-se luz e venha até mim... Transforme-se escudo protetor para o meu corpo!!!). E todos acham estranho o Aiolia ser RUIVO, mas tem uma explicação: originalmente no mangá, muitos Golds tem o cabelo LOIRO. Eles (e todos os outros) tem cabelos de cor normal, e não azul, verde, lilás como no animê... E sendo Aiolia e Aiolos irmãos, eles são loiros, mas para que não fiquem vendo o rosto do Traidor quando olhassem para ele, Aiolia tinge os cabelos de vermelho. Simples assim. E o que foi aquele começo? John Black (tá certo que nomes a gente não traduz no inglês, mas... ‘João Preto’?! Por Athena! O que foi isso?!) escoltando o garoto Leão para o interior de uma usina nuclear nos Estados Unidos para agir como negociador com um cara que queria ser Cavaleiro mas foi expulso do Santuário? Ele só queria enfrentar um Cavaleiro, vencer e mostrar que tinha capacidade para ser consagrado Cavaleiro de Athena. Acho que a ideia era boa mas fugiu do controle e ficou meio estranha... Passou... Ufa.

Capa
Sem dúvida uma capa interativa é sempre interessante! Podemos vê-la na vertical ou na horizontal, o desenho é o mesmo, mas cada lado mostra um pouco mais que o outro. Temos o novo Aiolia de Leão num fundo brando e o nome do mangá em letras pretas e laranja. Tudo bem chamativo. Ainda mais pelo cabelão vermelho e Armadura Dourada. Bonita mesmo. A lombada é laranja, tem a logo da Conrad, o nome do Autor Masami Kurumada e do desenhista Megumu Okada, o nome Episódio G e o nome Cavaleiros do Zodíaco em preto e o número 1 do volume em um losango.

“Relâmpago de Plasma!”

03 - Cavaleiros do Zodíaco - Episódio G - Apresentação da Coleção

Introdução
A segunda coleção de Cavaleiros do Zodíaco no nosso blog! Esta agora mostra a história dos jovens Cavaleiros de Ouro, tendo o rebelde Aiolia de Leão, o irmão do traidor Aioros de Sagitário, cerca de seis ou sete anos antes dos acontecimentos do mangá clássico! Desde a aparição dos primeiros Golds no animê e no mangá, pensamos em como seria maravilhoso ver histórias exclusivas deles! E agora temos a oportunidade de OURO! Hahahahaha. Não resisti!

Como conheci?
Imaginar como seria um mangá destes personagens sempre foi um exercício de imaginação interessante, pois que tipo de desafios eles teriam que enfrentar? E eu, que sempre fui fã de Cavaleiros vi em alguma revista (a internet não era de fácil acesso como hoje não!) que estava para ser lançado no Japão um novo mangá de Cavaleiros, e eles seriam os protagonistas! Que maravilha! Mas quando foi publicado aqui no Brasil em Julho de 2004, comprei apenas até a 3° edição porque não gostei muito da história e os traços de Megumu Okada eram detalhados até demais! Mas depois, vendo o que várias pessoas comentavam (especialmente sobre Aldebaran e na época ainda o Orkut que reinava absoluto), eu resolvi comprar as 3 edições de novo (eu tinha vendido num sebo as minhas mas não as recuperei) e comprar as outras que já tinham saído e continuar comprando. Não me arrependi. Errr... Não muito...

Personagem favorito
Oh! E agora, quem poderá me ajudar? Pergunta difícil! Neste mangá eu não tenho nenhum preferido, sinceramente. Mesmo gostando mais do Saga de Gêmeos entre os 12 Dourados, eu não tenho ele como preferido aqui. Todos eles para mim nesta obra têm igual valor. E não é porque o Aiolia é o protagonista que gosto mais dele que dos outros. Tem horas que o Dourado é bem irritante!! E não é para menos, ele é um molecote ainda, e não aquele homão da poarr que chega botando ordem na casa como comentei no segundo volume do Mangá Clássico.

Saga preferida
Leão foi a constelação que trouxe o primeiro brilho da ideia de Saint Seiya e esta obra é cheia de lutas impactantes e exageradas (como devem ser batalhas de Cavaleiros de tão alto poder), mas é uma história fechada, sem muitas sagas, apenas missões e batalhas. Gosto do mangá como um todo. Tá certo que é um mangá ‘razoavelmente longo’ (20 volumes) mas as histórias contadas não viajam em tantos arcos.

A publicação do Mangá no Brasil
Iniciada em 2004 no Brasil pela Conrad Editora em papel jornal e as primeiras páginas são coloridas e em papel diferenciado e com um pôster que é na verdade uma cena extendida do mangá. Um belo produto, sem dúvida, mas poderiam ter caprichado mais.

Além do mais, por ser um volume com tantas páginas, temo pelo dia em que a cola que os une ficará fraca pelo tempo. Estamos em 2019 e já vai completar 15 anos do lançamento... Vai devagar, Chronos!

Aiolia de Leão RUIVO? Armaduras diferentes e ricamente (exageradamente) ORNAMENTADAS? Aqui tem, sim senhor! =D

Homem Aranha no Aranhaverso

Opa! Tudo certo aí?

Dificilmente vamos encontrar uma criança que nunca tenha brincado de ‘Miranha’. Ele, o Amigão da Vizinhança, é sem dúvida um dos heróis mais queridos da criançada e depois que crescem ainda gostam do personagem. E mesmo tendo tantos filmes e desenhos dele, parece que sempre que surge a notícia de algo novo, todo mundo fica empolgado. Mas ainda assim nem todas as crianças tiveram em mãos os quadrinhos do Cabeça de Teia, portanto aquela sensação de folhear as páginas de uma revista com o Teioso infelizmente é algo que está ficando um pouco raro, já que as vezes os pais não incentivam a leitura de livros ou quadrinhos.
O Homem-Aranha recentemente ganhou um novo filme em que a arte do filme é um grande espetáculo à parte! A razão é justamente por emular de forma grandiosa os quadrinhos que tanto amamos. Todo o filme parece uma edição animada do personagem porque as cores parecem as dos quadrinhos com os pontinhos que formam as impressões das revistas. Não é algo cansativo ou que fica destacado, mas se prestar atenção, em alguns momentos as cores estão até meio que fora do lugar, parecendo uma revista com falha de impressão. Hahaha. Misturando este estilo de arte com o 3D (pra dar volume, não exatamente o filme com o efeito com os óculos) tão comum hoje em dia, temos um trabalho realmente bem feito.
Uma boa história, plausível para o mundo dos quadrinhos e uma motivação egoísta e ao mesmo tempo tão humana do Rei do Crime faz com que a história aconteça. O ‘problema’ com as histórias do Lançador de Teia é que quem morre aqui, fica mesmo morto. (Tio Ben e Gwen mandam abraços do além...) Digo isso porque em muitas histórias de outros heróis vários personagens morrem (os supers inclusive) e algumas histórias depois e eles estão de volta, vivos. Bastante feridos às vezes, mas vivos. Mas não para Peter Parker. A morte do Tio Ben marcou muito o nova-iorquino e é dele a famosa frase que diz que ‘grandes poderes trazem grandes responsabilidades’.
Reconhecemos as cores e as acrobacias de longe e acredito que isso seja um atrativo para as crianças porque ele é colorido e elas gostam de pular e o personagem fica saltando por aí. Hehehehe. Mas como vemos na história, existem outros universos com outros Aranhas se pendurando em teias por aí. Miles Morales é o novo Aranha e ele realmente faz um bom trabalho como protagonista do filme. Ele ganha os poderes da forma tradicional (sendo picado por uma aranha radioativa) e aprende a ser um herói com o Homem-Aranha de outro universo já que o do universo dele morreu!
A história nos apresenta a SEIS versões de Homem-Aranha! E são eles: Peter Parker, que é um Aranha divorciado da M.J e um pouquinho mais velho e fora de forma que o comum e é o mentor do novato Miles Morales que é mordido por uma aranha radioativa e ganha as habilidades comuns mas com uma nova que é a invisibilidade, mas ainda sem saber controlar direito (e toda a história se passa no universo dele); Spider-Gwen que é a Gwen Stacy picada pela aranha ao invés do Peter e se torna o ‘crush’ do novo teioso; Homem-Aranha Noir que é uma versão dos anos 20 em universo onde tudo é preto e branco e este Peter Parker tem todo um jeitão de histórias antigas (detalhe para o interesse pelo ‘Cubo Mágico’ que é cheio de cores! Hahahaha); Presunto-Aranha é uma versão de um universo com animais humanizados e ele é cheio de gracinhas e piadocas de desenhos animados (como as marretas imensas tiradas do bolso da calça); Peni Parker é uma personagem de animê com um robô controlado por uma aranha com consciência e os dois tem um elo mental que os permitem lutar juntos.
De qualquer universo que tenham vindo, a Tia May ainda é um elo muito forte para qualquer um deles, por isso o encontro entre eles se dá na casa dela, e uma cena muito emocionante é quando eles vão até ela que ainda sente muito a perca do marido. Mas que já estava acolhendo outros Aranhas de universos diferentes. “De outro universo, eu sei, você não é o primeiro.”
O desenrolar da história é simples, mas nos prende do início ao fim, já que cada personagem é bem carismático e chama a atenção em cada habilidade e característica apresentada. Até o pai do Miles que me lembrou um pouco o Earl do filme ‘Tá Chovendo Hambúrguer’, que é o policial que fica no pé do Flint. Hahahahaha. Não só pelo físico e profissão do personagem, mas pelo jeito de agir dos personagens. “É só dizer ‘Também te amo, pai!’ ” Hahahahahaha.
Sem dúvida vale a pena assistir o filme. Eu confesso que não sou o maior fã do Aranha, mas o filme me chamou a atenção justamente pela união de vários personagens de realidades diferentes. Afinal, quem não gosta de um Crossover? Hehehehe. A história, como já disse, parece com os quadrinhos e em diversos momentos tem até os balões e quadrinhos de diálogo surgindo aqui e ali. E pra mim é algo fenomenal que tenha sido assim! Se ainda não viu o filme, corre que ainda dá tempo! Está em cartaz ainda nos cinemas, e se já saiu, não deve demorar muito a ter a versão em DVD ou em algum serviço de streaming por aí.
Um abraço de todas as minhas versões do ‘Marceloverso’!
Acha MESMO que só existem esses seis Aranhas do filme?

sábado, 26 de janeiro de 2019

#02 - Cavaleiros do Zodíaco - Clássico

Comentário geral
Meus amigos! Que volume agitado! O primeiro volume se passa totalmente no Santuário da Grécia e mostra tudo o que Seiya teve que passar para conseguir a Armadura de Bronze de Pégasus. Vale comentar aqui o que acabou passando na outra postagem: quando Aiolia chega, todo mundo presta atenção no que ele diz, o que mostra que ele tem uma alta consideração por todos no Santuário, mesmo que nem todos saibam quem ele é ou o que faz ali; certamente Shina, Marin, o Grande Mestre (claro!) e alguns soldados deveriam saber quem ele é, mas aspirantes como Seiya e Cassius nem imaginam. Mas voltemos ao segundo volume da coleção.
Imagine o quanto os japoneses gostam de torneios e coisas assim! Várias histórias começam com lutas entre personagens principais que inicialmente são inimigos mas depois tornam-se grandes amigos. E que melhor maneira de começar do que com um torneio? (Oi? Eu ouvi um grito de Dragon Ball aí?) A ‘desculpa’ para existir o Torneio Intergaláctico no mangá é que a jovem Saori Kido queria atrair a atenção de um grande mal no mundo que, ao revelar-se, enfrentaria os Cavaleiros de Bronze reunidos ali! Claro que ela não disse isso, mas a verdade de que seu avô, o diretor da grande Fundação Graad, Mitsumasa Kido (com as iniciais MK como a do autor Massami Kurumada! Hehehe), queria apresentar ao mundo um torneio jamais visto! Colocando como prêmio a Armadura de Ouro de Sagitário que ele ‘recebeu dos países nórdicos’, os 10 Cavaleiros de Bronze lutariam com toda sua força por ela! Tendo 8 dos 10 jovens que lutariam por ela já no Japão, o torneio começaria em breve!
Destaque
Realmente impressionante é ver cada luta deste torneio! Sorteados aleatoriamente em duas chaves de luta, a primeira luta que vemos é entre Seiya de Pégasus e Geki de Urso. Geki, apesar de ser um Cavaleiro, não usa nenhum golpe com o Cosmo, apenas a força bruta dos seus braços que ele adquiriu matando diversos ursos nas montanhas canadenses! Espere aí! Matando ursos?! Que tipo de treinamento é este? Cadê o Ibama?! Cadê o mestre dele? Porque não ensina coisas boas, como defender a natureza que faz parte do planeta Terra que os Cavaleiros tem que defender? Hahahahaha. Pobre Geki. Não pode nem treinar direito. E ele, na luta, ataca Seiya covardemente, tentando matá-lo estrangulado! Ele foi com sangue nos olhos mesmo! Matar já de cara? Calma aí, jovem! E durante as lutas seria mostrado em um painel algumas informações sobre a luta, como velocidade, potência e pressão dos golpes. E após quase morrer esganado, Seiya, lembrando-se do treinamento com a Marin, quebra os punhos da Armadura de Urso e então desfere poderosos chutes no adversário derrubando-o e deixando sua Armadura em pedaços! (Mas não mostra a restauração dela... Um certo alguém deve ter tido um trabalhão aqui...) E depois temos a revelação do nono Cavaleiro de Bronze: Hyoga de Cisne!
Melhor e pior momento do volume
Andando no meio do mar congelado na Sibéria Oriental, o mestiço (russo e japonês) loiro, Hyoga, quebra o gelo e mergulha nas águas congelantes para entrar em navio naufragado para levar uma flor para sua falecida mãe. No animê temos nesta parte uma das mais belas e tristes músicas. Ao sair da água, ele conversa com o menino Yakoff, que lhe entrega uma misteriosa carta. Ao lê-la, Hyoga caminha em direção da Parede de gelo Eterno e com um poderoso soco, arrebenta um lado da montanha, revelando a urna de uma Armadura: a de Cisne! Ao vestir a Sagrada Vestimenta, ele decide ir ao Japão e comparecer no Torneio, mas com outro objetivo: matar todos os envolvidos! UAU! A honra de receber uma Armadura é muito grande! E como Cavaleiro, ele tem a missão de matar todos aqueles que usarem as Armaduras para fins próprios, e nada mais terrível que um torneio para ganhar uma de ouro! SACRILÉGIO! Hahaha.
Nós podemos classificar sem dúvida como pior parte do mangá, que 100 crianças órfãs foram enviadas para os quatro cantos do mundo para passar por um treinamento infernal para conseguir uma Armadura. E a perspectiva era a de que pelo menos 10 deles voltassem. E assim foi. Será que estes outros 90 tiveram ao menos um enterro digno, coitados...? Lembrando que mesmo que todos sobrevivessem, só existem 88 Armaduras! Poxa, foram mesmo enviados para a morte...! E por conta desse envio das crianças, Seiya perdeu contato com sua irmã Seika, e com o objetivo de vencer o torneio e ficar famoso, ele esperava que fosse visto por ela, onde quer que estivesse. É triste pensar que a única família dele está desaparecida. Mas se vencer o Torneio, a fundação Graad faria de tudo para reencontrá-la. E de acordo com a Saori, isso era fácil. Filha da mãe mentirosa! Nunca se preocupou em fazer isso depois!
Capa
Hyoga aparece na capa usando sua Armadura de Cisne que também é bem diferente do animê. Lembrando uma versão mais simples da segunda versão da Armadura de Cisne (as chamadas V2), ele prepara o Pó de Diamante! Seu golpe poderoso não aparece neste volume, mas aparecerá no próximo! A lombada e a linha da capa e contra capa que seguram o número do volume do mangá tem uma linda cor verde-água e mantém o padrão que se seguirá pela coleção toda.
Ao final do volume temos a ficha de alguns personagens! No primeiro volume temos as fichas do Seiya, Marin e Cassius, e neste segundo volume as de Geki, Hyoga, Jabu e Saori Kido. Interessante notar que Seiya e Saori tem 13 anos e Hyoga 14! São muito jovens! E depois temos uma das coisas mais interessantes no mangá: os esquemas de montagem das Armaduras! Na história poucas delas são mostradas no formato do objeto que representam, então a única forma de ver como são é aqui. E como cada componente da armadura se transforma em uma proteção corporal. Não sobra nada para trás! Tudo é aproveitado! E neste volume vemos as de Pégasus, Urso e Leão Menor (ou Lionete). Mas que é apresentada como Leão. Não!! A Constelação é de Leão Menor! Assim como o Jabu é apresentado como cavaleiro de Capricórnio, mas é de Unicórnio! Na época da Rede Manchete o animê teve muitos erros na dublagem e este foi um deles, mas para o mangá, isso devia ter sido corrigido! Que vergonha! Mas no animê tem uma ‘razão’ para tal: colocando o nome de Capricórnio e Leão, as pessoas achariam que se trataria dos signos, então comprariam os bonequinhos... Mas não sabiam se o verdadeiro Cavaleiro de Capricórnio e Leão apareceriam. Então...
“Todas as reviravoltas históricas que as pessoas consideravam impossíveis, tudo isso é obra dos Cavaleiros do Zodíaco.”

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Pantera Negra! Um Herói no Oscar

WAKANDA FOREVER!!
Todos os anos somos brindados com excelentes filmes no cinema e muitos deles ao assistir saímos do cinema dizendo ‘esse filme merece um Oscar!’ e de fato muitos filmes concorrem à maior premiação de todas, e outros acabam não entrando, mas concorrem em outros eventos que tem ganhado importância a cada ano. Inclusive para os ruins com o Framboesa de Ouro. Hehehehe.
O que nos trouxe muita alegria para a premiação deste ano de 2019 para os filmes do ano anterior é a presença de filmes da Marvel com o total de 9 indicações para prêmios da Academia! Falando assim parece não ser algo espantoso visto o quanto estes filmes são amados, mas nem todo filme popular entra nas indicações, enquanto outros filmes que não chegam a ser 'tão famosos' acabam levando pra casa grandes premiações. Aí depois da premiação, muita gente procura assistir pra ver se 'mereceu mesmo ganhar'. Lembrando que não tem o prêmio de maior bilheteria. Então...
Realmente é de se admirar que um filme da Marvel esteja concorrendo a Melhor Filme! Mas porque digo isso? Primeiro porque a Marvel vem fazendo a muitas décadas quadrinhos e mais quadrinhos, e filmes de super-heróis (sejam da Marvel, da DC ou de outras editoras) dificilmente acertam a mão na hora de criar uma história para cinema ou adaptar seus personagens, visto que desenhar uma história é uma coisa e passar para a tela grande de maneira fiel e realista é BEEEEEM diferente. Mas com os últimos 10 anos do UCM (Universo Cinematográfico da Marvel) o nível de filmes de super-heróis alcançou um nível jamais visto! E Pantera Negra não está aí à toa! Ou como se não houvessem outros filmes mais sérios para colocar ali no lugar de um filme ‘pra crianças porque é de personagem de gibi’. Por favor... É MERECIDO MESMO, MEU POVO!!
Nossas preces foram ouvidas quando Pantera Negra foi olhado com atenção pela Academia e fazendo as SETE indicações que merece: Melhor Filme, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Design de Produção, Melhor Canção Original, Melhor Figurino, Melhor Mixagem de Som e Melhor Edição de Som. CACEMBA!!! O filme veio mesmo pra arrebentar!! E o Rei T’Challa não está sozinho: Vingadores: Guerra Infinita concorre a Melhor Efeitos Especiais!! É mole ou quer mais? O que? Quer mais? Ok: para Melhor Animação o Homem-Aranha no Aranhaverso faz sua parte!!! NINGUÉM ESTÁ PRA BRINCADEIRA NÃO, RAPÁÁÁÁ!!! Hahahahahaha!
É sério mesmo! Mas ok, estou falando um monte de coisas aqui mas não sabe do que se trata? Bom, o filme do Pantera Negra é mais um dos filmes da Marvel que vem desde 2008 contando uma história que veio caminhando devagar (mas com muita força de vontade) no começo e correu como louco em 2012 com o primeiro Vingadores, e agora em 2018 com o Guerra Infinita, chegou em seu momento mais alto juntando todos os heróis que apresentou nestes 10 anos de filmes. E o Pantera Negra começou sua participação ‘discretamente’ no filme do Capitão América 3: Guerra Civil e depois ganhou seu próprio filme. Nele, T’Challa ainda está abalado pela morte de seu pai e Rei de Wakanda T’Chakka e como herdeiro, terá que assumir o trono do país, mas claro que não sem dificuldades com um primo vingativo e um vilão com um braço/canhão/canivete-suiço-faz-tudo que só dá dor de cabeça. Com perseguições de carros com altíssima tecnologia, excelentes lutas, e a apresentação de roupas, costumes e diferentes tribos Wakandenses e outras grandes cenas em um país ‘no meio do nada’, o filme realmente faz por merecer cada indicação.
Importante dizer que Wakanda é um país muitíssimo desenvolvido, mas que ‘esconde o ouro’ porque o resto do mundo não faria mais do que abusar das tecnologias desenvolvidas por este povo. Para todos, Wakanda é um país de Terceiro Mundo na África e é apenas populado por pobres fazendeiros e pequenos criadores de gado. Hahahahaha. Coitados!
O filme, além de se encaixar no UCM majestosamente, traz um elenco muitíssimo rico em beleza e talento! Tendo a maioria dos atores negros, mostrando trajes, costumes e culturas africanas, chegar a alcançar a indicação de MELHOR FUCKING FILME é mesmo algo pra se comemorar! Mesmo que não vença! E se está concorrendo, a chance é a mesma que a dos outros sete filmes! Quais são eles? Bohemian Rhapsody, Infiltrado na Klan, Nasce uma Estrela, The Favourite, Green Book: o Guia, Roma e Backseat. Páreos duros! Mas podem ser vencidos pelo Rei! (Mas temos uma RAINHA aí, hein! Hahahahahaha.) Força, Pantera Negra! Estamos com você!
Diga nos comentários o que achou da indicação! Lembrando que a 91ª premiação do Oscar acontecerá no dia 24 de Fevereiro e a ansiedade é muito grande! Só não é maior do que a Vingadores: Ultimato em Abril. AI MEU CORAÇÃO!!!
“E deem um OSCAR a este homem!”

#01 - Cavaleiros do Zodíaco - Clássico

Comentário geral
Primeiro capítulo de lançamento de um mangá é algo que pode fazer sucesso ou não, então não conseguimos ter a mínima ideia do quanto a obra iria crescer! Por conta dos capítulos desta edição, MUITA coisa existe hoje no universo de Cavaleiros do Zodíaco e de obras geradas a partir de homenagens a ela (Alguém disse Shurato?). A partir dela, entramos em um universo gigantesco que conta com muitos personagens grandiosos e sagas inimagináveis!
Aqui neste primeiro volume, é muito interessante notarmos que já no início da história do ‘Lendário Cavaleiro Matador de Deuses’ tem a presença de todas as classes de Cavaleiros: Soldados do Santuário, Aspirantes a Cavaleiro, o próprio Bronze Boy Seiya, a Amazona de Prata Marin de Águia (que não fala sobre sua Armadura ao contrário da Shina), o Cavaleiro de Ouro Aiolia de Leão (claro que não sabemos disso ainda!) e do Grande Mestre. Ninguém ali no Santuário imaginaria que aquele novo (e reles) Cavaleiro de Bronze salvaria Atena e o Mundo tantas vezes no futuro!
Nesta edição temos a abertura de um leque colossal de coisas e ganchos do que é uma das séries que tem mais fãs no MUNDO inteiro! Sem desmerecer séries mais ‘recentes’ como Naruto, ou tão antigas como Dragon Ball. Mas tem muitas coisas que poderão (e serão!) usadas no futuro!
Também foi bem legal ver a Marin ‘jardineira’ quando o Seiya chega, trazido por um cara de capa e apresenta um ao outro como Mestra e Discípulo. Quando Seiya está apanhando da Shina pouco depois de vestir a Armadura de Pégaso pela primeira vez, ela e a Marin falam sobre as coisas que os Cavaleiros de Athena podem fazer, como atingir a velocidade do som e comentam que ‘ os Cavaleiros do Zodíaco já foram capazes de fazer isso’, e então dá um close no rosto delas e dá uma impressão de que dizem uma a outra: ‘sabe de nada, inocente’, porque elas sabem muito bem o que os Cavaleiros do Zodíaco sabem fazer. Mas ainda não havia nada escrito e desenhado, então tudo bem. Hehehehe. Mas que os poderes dos Cavaleiros que elas conhecem são realmente muito imponentes, ah, isso não há duvidas!
É legal também como o mangá nos coloca no universo dos Cavaleiros: começa com um casal de pessoas comuns que tem um contato direto e raro com estes Guerreiros. Até o Padre da estalagem ri disso, dizendo que tiveram sorte ao vê-los. Sabemos que o treinamento para conseguir uma Armadura é bem duro, e a Marin sem dúvida é bem rigorosa. Pobrezinho do pequeno Seiya. Penou muito nas mãos da Amazona de Águia. Mas valeu a pena. Ele se tornará um Cavaleiro muito poderoso e por conta dele Atena será salva muitas vezes no futuro. Claro que com a ajuda dos outros quatro Bronze Boys, mas grande parte do mérito é dedicada a ele. (‘Seiya e os outros virão para me resgatar!’)
Destaque
Realmente pensou que outro personagem estaria com seu nome aqui? Hahahaha. Sem dúvida, quando comprei e li a primeira edição aos 14 anos de idade, o destaque do Seiya foi incrível e me fez relembrar grande parte da minha infância (que não tinha passado a tanto tempo, é verdade. Hahahahaha). Claro que o fato de ele ser o protagonista da série e não ter como apresentar tooooodo mundo logo de cara, faz todo o destaque da edição ser do Seiya mesmo. A batalha dele contra o gigantesco Cassius é emocionante e aquela orelhinha cortada é mesmo de dar medo. Hahahaha. Depois, quando ele enfrenta a Shina, ele sofre bastante, mas acaba aprendendo mais sobre como utilizar o potencial da Armadura de Pégaso. E puxa vida, mesmo os míseros 85 golpes por segundo do Seiya são surpreendentes, hein! E a Shina alcançar os 90 não faz dela muita coisa. Exceto quando ela usa seus ataques elétricos. Aí é diferente. E de Armadura então? Saiam da frente desse mulher!
Melhor e pior momento do volume
Ah, mas não há nem o que pensar! Quando li a primeira vez, me emocionei muito com o primeiro Meteoro de Pegasus! A vida toda conhecia apenas a versão animada do golpe e ver ela no mangá, na versão original, na primeira edição da minha vida, foi muito emocionante! Assim como a parte da folhinha que queima no ombro do Cavaleiro (também tem no animê e ilustra essa postagem lá em ciima). Mas como todo mundo, a maior estranheza com o mangá é a questão da Armadura. Sinceramente, eu não consigo acreditar no quanto conseguiram melhorar para o animê o design delas. CLARO que fizeram isso pra vender os bonequinhos que a Bandai havia desenvolvido, mas deixando isso de lado, realmente fizeram uma grande evolução nessa questão.
Capa
No dia em que vi o mangá, fiquei louco: ‘COMO eles colocam no começo do mangá o Seiya com a SEGUNDA ARMADURA?!’ Mas aí, lendo a edição, entendi que a primeira Armadura do animê nem existe no original. E essa Versão que aparece só é usada pelo Cavaleiro na Saga do Posseidon beeeem mais a frente. Mas a imagem do Seiya num traço diferente e bonito chama a atenção sem dúvida. A contra-capa é praticamente igual, só tem o código de barras com o valor de R$ 3,50(!!) e a logo da Conrad que fica em cima deste diferencial. A lombada, num tom avermelhado, leva o nome da série, a escrita ‘mangá’, o nº 1 e a logo da editora.
 ‘Meteoros de Pegasus’ para todos!

02 - Cavaleiros do Zodíaco - Apresentação da Coleção

Introdução
Mais uma postagem no nosso blog e esta é ESPECIAL! Pois a partir de agora vamos falar sobre a obra que mais gosto, que tenho mais material (publicações, bonecos, vídeos, desenhos, etc) e mais carinho de todas: CAVALEIROS DO ZODÍACO!!! Sempre que as forças do mal surgem no mundo, dos quatro cantos do planeta surgem os Guerreiros da Esperança, aqueles que protegem a deusa grega Athena: os Cavaleiros do Zodíaco! Utilizando o poder do Cosmo e protegidos pelas Sagradas Armaduras, seus poderes são baseados nos signos e nas constelações do céu. Foi criado por Masami Kurumada em 1985, e o traço é bonito. Verdade que não é dos mais lindos, mas são bonitos sim. Às vezes os personagens tem a cabeça achatada e os traços são meio estranhos, não podemos negar, mas deve ser de esgotamento físico. Cada capítulo saia semanalmente e o trabalho devia ser monstruoso. Mas o design das Armaduras e o fato de uma balança e um cisne, por exemplo, tornarem-se armaduras completas é fantástico! E sobre as Armaduras, sem dúvida a do Cocheiro é que mais me impressiona! Ela montada, é um cavalo com a biga romana! É incrível!
Como conheci?
Eu tinha por volta dos 8 anos de idade e gostava muito de um grupo Super Sentai chamado Changeman na extinta TV Manchete, e uma bela tarde, quando minha mãe procurava algum desenho para mim e outras crianças vermos na recém-adquirida antena parabólica, em um canal ouvi falar em Dragão e Pegasus, e pensei que fossem dois dos Changemans, mas não era... Mas sim um desenho novo para nós: Cavaleiros do Zodíaco! Gostamos de imediato! Brincávamos muito na rua, interpretando os personagens preferidos e tudo mais. Mas o tempo passou e os Cavaleiros foram esquecidos (pelo fim do canal (que seria substituído pela Rede TV! anos depois) e por serem substituídos por outras coisas em nossos corações). Algum tempo depois, com a publicação do mangá no final do ano 2000 e em 2004 com a volta à TV dos episódios do animê, ouve um novo BOOM no Brasil, e no mundo alguma coisa também fez o Cosmo despertar novamente nessa época. E hoje estamos com os animês do “Ômega”, o “Soul of Gold”, e o filme da “Lenda do Santuário” feito como uma releitura de tudo e em computação gráfica, a animação do mangá de “Saintia Shô” ainda em execução . Sem contar os mangás, como o Next Dimension (continuação oficial do mangá clássico), o Lost Canvas e seus Gaidens, Episódio G e Episódio G Assassin e Saintia Shô. Fora os capítulos especiais lançados contando sobre a fuga de Aiolos e dos Gêmeos Saga e Kanon. Temos a ansiedade a mil por conta da versão da Netflix (com direito a Shun se transformado em uma mulher, a Shaun de Andrômeda) e do novo filme com atores reais. Sem esquecer também os diversos modelos e coleções de Cloth Myth, Cloth Myth Ex, DD Panoramation... Enfim, é muita coisa. Hahahahaha. E vem mais por aí! Mesmo que eu tenha deixado Cavaleiros de lado por alguns anos, esta série sem dúvida é a que mais me marcou e me ensinou muitas coisas. E mesmo que eu tenha dito tudo isso, não tenho palavras para expressar o que Seiya e seus amigos significam para mim. Ah! Apesar de estar enferrujado hoje em dia, eu descobri na infância que tinha o dom de desenhar (herdado do meu avô paterno) ao rabiscar Cavaleiros, vejam só!
Personagem favorito
Todos. Hahahahaha. Sem dúvida entre os Cavaleiros de Bronze, é o Shiryu de Dragão e empatado, o Cavaleiro de Ouro, Saga de Gêmeos. O primeiro eu não sei explicar, mas sempre curti o discípulo do Mestre Ancião. E o segundo é pelo fato de eu ser geminiano, e que ele realmente é o mais forte (problemas com Shaketes em breve! Hahahahaha.), e tem uma (ou duas?) personalidade muito interessante. Cada saga, cada classe eu tenho um preferido, mas entre toooodos os personagens estes dois são imbatíveis na minha lista.
Saga preferida
Eu não posso opinar sobre isso. Hahahahaha. Olha... É difícil falar aqui também. Gosto de todas. Mas a das 12 Casas é insuperável. Mas talvez pelo sabor de novidade depois de tantos anos depois de só conhecer o animê, e em um formato que eu já estava bem adaptado na leitura, a parte Santuário da Saga de Hades também é incrível!

Cenário
O ambiente em que se passa o mangá é a Terra como a conhecemos no ao de 1986. Um grande ano, diga-se de passagem. (Talvez por que é o ano que eu nasci? Hehehe!) Por esta data, temos a idade dos cavaleiros nas fichas deles e as datas em que aconteceram a Guerra Santa anterior (1743) e no Ômega os personagens estão com as idades atualizadas para o ano de 2013.

A publicação do Mangá no Brasil
Repetindo um pouco do que que falei AQUI eu tenho a coleção que foi publicada no final de 2000 pela Editora Conrad, que, junto com Dragon Ball, foram os dois primeiros mangás publicados no Brasil com a leitura original japonesa e divulgação intensa. Um amigo meu sempre achou muito estranho e ruim um mangá com páginas tão brancas, e é verdade. E independente da forma que forem manuseadas, mesmo com todo cuidado, o centro do mangá sempre acabava ficando marcada pelo manuseio. E confesso que eu li e manuseei muito as primeiras edições do mangá. Foi a primeira de TODAS, e aos 14 anos eu fiquei muito encantado com a novidade. Tive muita estranheza com algumas coisas (especialmente as Armaduras, como o exemplo do Shun de Andrômeda abaixo), mas mesmo assim tive a sensatez de olhar com os olhos de uma obra que ORIGINOU o animê (que depois fui aprender a nomenclatura correta que não era ‘desenho’) que tanto gostava e dedicava tempo e energia. A lombada tem cores variadas entre si, deixando a coleção de lado bem coloridona. Não tem nenhum desenho, como detalhe da capa, ou outra coisa. E ainda tem que estar escrito ‘mangá’ pra que soubéssemos que era algo diferente. Mesmo algumas pessoas achando que ‘Mangá’ era o nome da série... As capas são bonitas, já que são imagens originais do Kurumada. Mesmo que algumas delas tenham sido tiradas do mangá e a equipe da Conrad tenha feito uma colorização (muito fraca em algumas, infelizmente), e outras tenham sido publicadas beeeem depois de a imagem ter tido alguma relação com os capítulos do mangá... E mesmo sendo fininhas, as edições são realmente épicas.
O que vamos ver é uma coleção que tem um valor inestimável para mim e espero que realmente possamos nos divertir com a leitura deste mangá. E como eu disse na postagem sobre Mangás no Brasil nós temos muitos mangás e animês hoje no país por conta de Cavaleiros do Zodíaco. Foram eles que abriram a Caixa de Pandora e libertaram tudo isso por aqui. Hahahahaha.
Os Bronze Boys

sábado, 19 de janeiro de 2019

#02 - Batman - A Piada Mortal

Comentário geral
Porque um vilão é um vilão? O que o leva a passar de uma pessoa comum a alguém ruim e que prejudica os outros? E em um nível tão alto que atrai a atenção do Vigilante da cidade? E até mesmo a se tornar O MAIOR inimigo dele? De todos os grandes inimigos do Batman, sem dúvida o Coringa é o mais conhecido! Sem citar ele, quais outros você lembra assim ‘no susto’? Comente quais passaram na sua mente e qual deles consideraria SUPERIOR ao Coringa.

Eu considero esta obra realmente como a grande obra que é, pois seu nome ‘A Piada Mortal’ é sempre citada entre grande obras dos quadrinhos, mas... POR QUÊ?! Bom, a razão é que além de ser uma história do Batman atrás do Coringa como tantas que existem, ela conta a sua ORIGEM, afinal ele um dia teve que começar, um dia ele deu seu primeiro passo como um ser de repleta loucura. E é isso que vemos acontecer nesta obra. PORTANTO SAIBA QUE TEM SPOILER À FRENTE!
Destaque
Garanto que você já deve ter visto essa imagem da capa em algum lugar por aí, seja em um adesivo, um caderno, uma mochila, sei lá. Mas essa imagem do Coringa com uma câmera fotográfica é de fato assustadora se entendermos em que contexto ele fez algumas fotos na história: para ‘provar que o crime compensa’, ele atira em Bárbara Gordon, a filha do Comissário Gordon, e tira fotos dela nua e sangrando no chão com o ferimento de bala que a deixaria na cadeira de rodas. Enquanto a fotografa, leva o Comissário para um parque de diversões para deixá-lo louco! Utilizando de muito terror psicológico e físico para cima dele, Coringa quer mostrar que qualquer um se posto sob pressão acaba com a mente em pedaços.
A obra tem como destaque não apenas o roteiro de Alan Moore, mas os traços ricos de Brian Bolland que sempre tem algo a mais para mostrar se você prestar atenção na cena além do que é o foco principal. Tem sempre um algo a mais. Um exemplo é quando Bárbara está agarrando a capa do Batman na altura do peito no canto da página perguntando o que o Coringa estaria fazendo com seu pai e na sequência ao virar a página, temos outras mãos na mesma posição, mas é um Anão com olhos arregalados despindo o Comissário. Isso só para citar UM exemplo do quão grande uma obra pode ser se prestarmos mais atenção no que é mostrado discretamente.
Melhor e pior momento do volume
Sabe quando vemos por aí grandes provérbios ou frases tirados de lugares que nem sabemos se existem mesmo? Como frases de Clarice Lispector que (quase) ninguém tem o trabalho de ver se foi ela mesma quem disse aquilo? Bom, uma dessas frases ‘dela’ pode ter sido dita pelo Coringa na verdade. Que loucura, não? Hahahaha. E a GRANDE frase dele, o GRANDE questionamento, o GRANDE levantamento dele nesta obra é sobre o que torna um Homem em alguém diferente, LOUCO! Basta apenas UM ÚNICO dia ruim e BUUM! Pronto, uma pessoa comum desaparece e dá lugar a outra insana, ou doente. E trazendo para nossa vida, como isso tem acontecido! Uma insatisfação, uma decepção, um rompimento, uma demissão, uma briga e lá se vai uma pessoa calma e chega uma pessoa que é puro estresse e violência.
Uma coisa que  eu digo com convicção é que os quadrinhos são muito mais profundos do que se pode imaginar. Não só histórias do Batman, Superman ou X-Men, como também os mangás. E todos eles tem histórias com superação e vitória, mesmo que venham derrotas e dificuldades. E neste encadernado temos na história principal uma perseguição do Batman para salvar o Comissário das mãos do Coringa enquanto é mostrada a origem do Coringa: ele queria trabalhar como comediante (fazendo stand-up, não é mesmo? Hahahahaha. Quem leu sabe.), mas sem sucesso. E desempregado, ele acaba se juntando com dois bandidos que querem entrar em uma fábrica e o único que sabe das falhas de segurança e conhece o lugar é esse pobre desgraçado. Com a esposa grávida, ele tem que ganhar um dinheiro e assim seria um jeito fácil, mas acaba dando errado e a polícia aparece. Disfarçado de Capuz Vermelho (um outro bandido de Gotham na época) ele acaba perseguido pelo Batman, mas cai nas águas poluídas da Fábrica de Baralhos Monarca, e é arrastado pela correnteza. Quando consegue sair da água, sua pele arde e coça, e quando tira o capacete e capa vermelha e se olha no reflexo de uma poça de água da chuva, ele vê sua pele totalmente branca, os cabelos verdes e os lábios bem vermelhos. E então ri. Nasce ali O Coringa. (Talvez ESTA sim você já tenha visto!)
Sem dúvida um ‘detalhe’ que chama a atenção são as cores nesta parte do flashback. Elas são basicamente em cinza e pequenos detalhes de um vermelho bem lavado que começa em uma bacia com tentáculos de polvo, papel pega-mosca e conforme a história avança, o vermelho vai ficando mais vivo, incluindo os camarões no bar e na capa e capacete do Capuz Vermelho. E na última cena do flashback com o primeiro sorriso do Coringa, o vermelho é a cor mais viva que já se viu! Ah, sim! O que é triste na história é que a motivação para todo o crime é perdida em um acidente doméstico: a esposa Jeannie morre ao testar um aquecedor de mamadeiras... Será que se ela estivesse viva e o Batman não tivesse surgido naquela noite, as coisas seriam muito diferentes? (A segunda imagem que ilustra esta postagem ("Quê?") é do momento em que um polícial dá a notícia da morte da sua esposa).

Claro que temos mais histórias, que são uma de oito páginas do Brian Bolland mostrando um homem comum que queria gastar o seu ‘réu primário’ fazendo alguma coisa realmente má, mas sem ninguém saber (o que não necessariamente gastaria sua condição), que era matar o Batman sem nenhum aviso, dica ou rastro. Apenas fazer o serviço e pronto. Depois, somos brindados com a primeira história em que Coringa aparece! Uma história simples, mas completamente capaz de nos prender do início ao fim! Mostrando-se um bandido que cumpre pontualmente suas ameaças de morte e roubo dos grandes ricos da cidade, ele deixa suas vítimas com um macabro sorriso no rosto. Mas nenhum desafio é grande para Batman e Robin! E nesta história da primavera de 1940 somos apresentados a um dos maiores vilões das histórias em quadrinhos!
Capa
A capa, como já comentei, mostra o Coringa com a câmera fotográfica dizendo um belo ‘Sorria!’, mas sem dúvida, conhecendo o mal feitor, será que vai ser apenas uma foto normal, ou ele vai lançar um dardo envenenado ou alguma coisa assim? Hahahahaha. Na lombada temos a logo da Panini Books, o nome da Obra e os nomes do roteirista e do desenhista e por fim o nome ‘DC Comics’. Na contra capa temos o sorrisão do Palhaço do Crime que é muito feliz ao semear morte e loucura! Temos um texto de descrição da obra e sem dúvida é muito convidativa para a compra pois nos deixa curiosos.

Você conhece a obra? Já leu? Concorda comigo? Discorda? Diz aí nos comentários. Quero saber da sua opinião. Não só aqui, mas em todas as postagens que você ler. Vamos conversar. Vamos nos conhecer. E uma última pergunta: você já teve um dia ruim que o transformou? Ou um dia feliz teria mais força para mudar você?
“Loucura é a Saída de Emergência!”

Ps: Desculpe, mas não vou entrar na questão de se o Batman matou ou não o Coringa no final da história. Vou deixar em aberto se alguém quiser puxar esse assunto.