terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Homem Aranha no Aranhaverso

Opa! Tudo certo aí?

Dificilmente vamos encontrar uma criança que nunca tenha brincado de ‘Miranha’. Ele, o Amigão da Vizinhança, é sem dúvida um dos heróis mais queridos da criançada e depois que crescem ainda gostam do personagem. E mesmo tendo tantos filmes e desenhos dele, parece que sempre que surge a notícia de algo novo, todo mundo fica empolgado. Mas ainda assim nem todas as crianças tiveram em mãos os quadrinhos do Cabeça de Teia, portanto aquela sensação de folhear as páginas de uma revista com o Teioso infelizmente é algo que está ficando um pouco raro, já que as vezes os pais não incentivam a leitura de livros ou quadrinhos.
O Homem-Aranha recentemente ganhou um novo filme em que a arte do filme é um grande espetáculo à parte! A razão é justamente por emular de forma grandiosa os quadrinhos que tanto amamos. Todo o filme parece uma edição animada do personagem porque as cores parecem as dos quadrinhos com os pontinhos que formam as impressões das revistas. Não é algo cansativo ou que fica destacado, mas se prestar atenção, em alguns momentos as cores estão até meio que fora do lugar, parecendo uma revista com falha de impressão. Hahaha. Misturando este estilo de arte com o 3D (pra dar volume, não exatamente o filme com o efeito com os óculos) tão comum hoje em dia, temos um trabalho realmente bem feito.
Uma boa história, plausível para o mundo dos quadrinhos e uma motivação egoísta e ao mesmo tempo tão humana do Rei do Crime faz com que a história aconteça. O ‘problema’ com as histórias do Lançador de Teia é que quem morre aqui, fica mesmo morto. (Tio Ben e Gwen mandam abraços do além...) Digo isso porque em muitas histórias de outros heróis vários personagens morrem (os supers inclusive) e algumas histórias depois e eles estão de volta, vivos. Bastante feridos às vezes, mas vivos. Mas não para Peter Parker. A morte do Tio Ben marcou muito o nova-iorquino e é dele a famosa frase que diz que ‘grandes poderes trazem grandes responsabilidades’.
Reconhecemos as cores e as acrobacias de longe e acredito que isso seja um atrativo para as crianças porque ele é colorido e elas gostam de pular e o personagem fica saltando por aí. Hehehehe. Mas como vemos na história, existem outros universos com outros Aranhas se pendurando em teias por aí. Miles Morales é o novo Aranha e ele realmente faz um bom trabalho como protagonista do filme. Ele ganha os poderes da forma tradicional (sendo picado por uma aranha radioativa) e aprende a ser um herói com o Homem-Aranha de outro universo já que o do universo dele morreu!
A história nos apresenta a SEIS versões de Homem-Aranha! E são eles: Peter Parker, que é um Aranha divorciado da M.J e um pouquinho mais velho e fora de forma que o comum e é o mentor do novato Miles Morales que é mordido por uma aranha radioativa e ganha as habilidades comuns mas com uma nova que é a invisibilidade, mas ainda sem saber controlar direito (e toda a história se passa no universo dele); Spider-Gwen que é a Gwen Stacy picada pela aranha ao invés do Peter e se torna o ‘crush’ do novo teioso; Homem-Aranha Noir que é uma versão dos anos 20 em universo onde tudo é preto e branco e este Peter Parker tem todo um jeitão de histórias antigas (detalhe para o interesse pelo ‘Cubo Mágico’ que é cheio de cores! Hahahaha); Presunto-Aranha é uma versão de um universo com animais humanizados e ele é cheio de gracinhas e piadocas de desenhos animados (como as marretas imensas tiradas do bolso da calça); Peni Parker é uma personagem de animê com um robô controlado por uma aranha com consciência e os dois tem um elo mental que os permitem lutar juntos.
De qualquer universo que tenham vindo, a Tia May ainda é um elo muito forte para qualquer um deles, por isso o encontro entre eles se dá na casa dela, e uma cena muito emocionante é quando eles vão até ela que ainda sente muito a perca do marido. Mas que já estava acolhendo outros Aranhas de universos diferentes. “De outro universo, eu sei, você não é o primeiro.”
O desenrolar da história é simples, mas nos prende do início ao fim, já que cada personagem é bem carismático e chama a atenção em cada habilidade e característica apresentada. Até o pai do Miles que me lembrou um pouco o Earl do filme ‘Tá Chovendo Hambúrguer’, que é o policial que fica no pé do Flint. Hahahahaha. Não só pelo físico e profissão do personagem, mas pelo jeito de agir dos personagens. “É só dizer ‘Também te amo, pai!’ ” Hahahahahaha.
Sem dúvida vale a pena assistir o filme. Eu confesso que não sou o maior fã do Aranha, mas o filme me chamou a atenção justamente pela união de vários personagens de realidades diferentes. Afinal, quem não gosta de um Crossover? Hehehehe. A história, como já disse, parece com os quadrinhos e em diversos momentos tem até os balões e quadrinhos de diálogo surgindo aqui e ali. E pra mim é algo fenomenal que tenha sido assim! Se ainda não viu o filme, corre que ainda dá tempo! Está em cartaz ainda nos cinemas, e se já saiu, não deve demorar muito a ter a versão em DVD ou em algum serviço de streaming por aí.
Um abraço de todas as minhas versões do ‘Marceloverso’!
Acha MESMO que só existem esses seis Aranhas do filme?

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